domingo, 6 de junho de 2010

saude

Na segunda maior comunidade carente da cidade de São Paulo, um verdadeiro exercício de cidadania e justiça social.
Foi em agosto de 1997 que o Departamento de Voluntários, com apoio e incentivo da SBIBAE, assumiu a responsabilidade de alinhar sua prática assistencial a uma nova visão da medicina que, em vez de enfatizar o tratamento da doença, prioriza sua prevenção e a promoção da saúde. Complementarmente aos serviços de alta tecnologia médica, foram levadas à comunidade numerosas ações de caráter social e educativo. Em janeiro de 1998, essas atividades foram integradas em um corpo sistemático e coerente, o Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (PECP), que conta hoje com a participação decisiva de entidades e pessoas, de reconhecida capacidade de ação, que partilham o mesmo ideal: a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
O trabalho na Comunidade de Paraisópolis vai muito além do atendimento médico. Engloba também uma ampla relação de atividades educacionais e sociais, destinadas a melhorar as condições de vida e a promover a cidadania.
Em Paraisópolis, um verdadeiro exército de voluntários, profissionais, estagiários e parceiros empenha-se para obter uma única recompensa: poder ver, no dia-a-dia, a evolução da qualidade de vida estampada no rosto de cada morador.
Endereço: Rua Manoel Antônio Pinto, 210 – Paraisópolis
Telefone: (11) 2151-6701

Diversão Palmeirinha: Orgulho da Comunidade do paraisopolis.

Talves os moradores mais recentes de Paraisópolis não saibam, mas a comunidade já chegou a ter três campos de futebol. Porém, só um sobreviveu, o famoso Palmeirinha. No início dos anos 1970, localizava-se na Rua Marioto Ferreira, no fim da linha de ônibus Paraisópolis-Princesa Isabel.

O campo atual foi inaugurado em 1982. E a equipe que lá treina é a Associação Palmeirinha de Paraisópolis Morumbi. Mas o espaço de terra batida, misturada com areia para facilitar a drenagem, e as marcações da cal, está longe de servir apenas ao time. É ainda palco de eventos, da escolinha de futebol, além das bicicletas e pipas que cruzam sua extensão, diariamente, para alegria da criançada.

“No início foi uma luta para mantermos o campo, evitando a ocupação. Com o tempo, ele naturalmente foi incorporado pela comunidade. Em 1984, organizamos o primeiro campeonato interno, com oito times. Hoje, estamos preparando a 25ª edição, com 24 equipes”, conta Francisco Luiz da Silva, o Chiquinho, como todos o conhecem. Com 49 anos, quarenta deles em
Paraisópolis, ele é o fundador e principal responsável pela manutenção do local, que conta com arquibancada, alambrado, iluminação, vestiários e ainda áreas de lazer. E em breve, ganhará um novo piso, de grama sintética.

O estádio não é palco apenas para campeonatos internos. A III Copa da Federação Paulista de Futebol, em setembro, que contou com 128 equipes, teve como uma das sedes o Palmeirinha. E em março de 2010, será realizada a 3ª edição da Copa da Paz, um campeonato idealizado para unir as comunidades de todas as regiões da capital, também com jogos programados para lá.

Endereço

Rua Melchior Giolla, 0 - Paraisopolis - São Paulo / SP